«Se eu fosse um livro, eu seria um livro de biblioteca e poderia ser levado para casa por todos os tipos de crianças.» Cornelia Funke
Público-alvo: educadores de infância, professores do 1º CEB e professores dos 2º e 3º CEB de Português. Outros professores com interesse pelo tema.
Atividade gratuita sujeita a marcação prévia, através do email biblioteca.municipal@cm-esposende.pt ou pelo telefone 253 960181
Concentrou em si toda a imaginação de uma alvorada. o sonho possível, tornado instante de promessa viva e sublime. Ousou encerrar as prisões de alma que os mais bem parecidos sempre criaram no poder soberano das máscaras. Sonhou com as pessoas, não para as usar num estatuto de acaso, mas para pensar nelas como uma comunidade de maior decência e dignidade.
Imaginou o grito e a esperança, nunca se importando se perdia algo, apenas preocupado com a determinação, a força do espírito para manhãs mais justas. Sonhou com os abraços, na mais romântica das formas, servindo apenas a causa, a da liberdade. Nunca teve programa, apenas se servia da gentileza e do sorriso largo e da coragem, a mais sublime. Viveu o sonho e retirou-se não querendo privilégios, nem cargos, ou reconhecimento.
Ele foi apenas o sopro livre da liberdade, a promessa do dia limpo, a substância do tempo, contrária a qualquer carreirismo. Foi dele que aprendemos que “revolução” é a construção a partir da praia de sonhos, do dia limpo e inicial, de que falava Sophia. Num dia de gestos repetidos, onde o passado ainda é um crédito para um presente pouco relevante, recordemos a coragem de quem se ofereceu, apenas na alegria do sorriso mais terno.
No vinte e cinco de Abril, saibamos compreender o gesto maior de fazer, de lutar, de ser só porque isso é o que está certo, independentemente das consequências. Nesta data um aplauso vivo a quem compreendeu de uma forma superior o que em mais de quatro décadas uma classe política ainda não percebeu. A de que o 25 de Abril é, foi uma oferta para uma nova relação connosco próprios, o dia branco de possibilidades e não só e apenas o arrumar de ideias fragmentadas sem solidariedade no olhar.
O 25 de Abril não é uma data, é uma descoberta do que podemos ser.
O IBBY (International Board on Books for Young People) - Grécia é o patrocinador oficial do Dia Internacional do Livro Infantil em 2023. O tema escolhido foi "Sou um livro, lê-me".
O poster oficial resulta da colaboração entre o autor Vagelis Iliopoulos e o ilustrador Photini Stephanidi. Juntos, quiseram celebrar o poder dos livros para crianças, na promoção dos valores de igualdade, diversidade e inclusão, bem como no relacionamento entre as pessoas através da tolerância e compreensão mútua.
A rainha Isabel II relacionou-se de muitas formas com a sociedade onde nasceu e cresceu, esse mundo onde o Império Britânico comandava o mundo até aos tempos em que ele se transformou numa Commonwealth. Alguns rituais mantiveram-se, mas existem sempre realidades novas a considerar, algo que a rainha Isabel II fez com grande capacidade.
Há alguns anos atrás, um escritor francês, Alan Bennett escreveu um pequeno e maravilhoso livro que nos revela o valor civilizador que a arte e a cultura, e nela a leitura podem ter no espírito humano. Nele o poder da leitura para desconstruir rotinas e criar mundos de possibilidades novos aparece quase como um conto de fadas,onde a rainha Isabel II quase prefere ser leitora a ser rainha. Um dia, ao procurar os seus cães encontrou a biblioteca itinerante estacionada no palácio de Buckingham, a rainha encontrou um funcionário da sua casa real, Norman que ao aconselhar-lhe um livro mudaria a vida da rainha.
Alguns excertos sobre esse valor da leitura para mudar o que nos rodeia e o que podemos fazer com as nossas escolhas.
"A Rainha hesitou porque, para dizer a verdade, não tinha a certeza. Nunca se interessara muito pela leitura. Lia é claro, como toda a gente, mas gostar de livros era algo que deixava aos outros. Era um passatempo e fazia parte da natureza do seu cargo não ter passatempos. Os passatempos implicavam preferências e as preferências tinham de ser evitadas; as preferências excluíam pessoas. Havia que não cultivar preferências. A sua função era mostrar interesse por, não deixar que ela própria se interessasse. Além disso, ler não era fazer. Era alguém que faz. Por isso olhou a toda a volta a carrinha forrada de livros (...)
Agora que descobrira as delícias da leitura, Sua Majestade tinha muita vontade de as divulgar. Ao encontrar naquele dia Sir Kevin, ele [ao ver a a rainha a ler] disse-lhe: